Alis já havia estado na Delegacia de Polícia. Claro que nunca passara do segundo andar que era o setor de atendimento especial a mulheres e crianças vítimas de abuso e violência doméstica. Brade trabalhava no sétimo andar, no setor de entorpecentes. Agora, na pele de Liz Eagleton Trevor, fora encaminhada ao quarto andar que era a central de Homicídios.
Primeiro ela foi levada a uma sala toda fechada, onde esperou por muitos minutos. Depois de quase uma hora, os dois homens que a prenderam entraram na sala e passaram a lhe fazer perguntas sobre o que ela havia feito no dia em que Harry Eagleton fora assassinado.
Alis não sabia o que responder. Mas aquela brincadeira entre Liz e ela já havia ido longe de mais. Entretanto, entre revelar a verdade e aguardar, decidiu pela última opção e com o pouco que sabia sobre leis, disse que não falaria nada sem a presença de um advogado.
Depois disso, os policiais registraram Alis, colhendo suas digitais. Ela ficou um pouco apreensiva nesse momento,