LEONARDO RIZZI NARRANDO.
VERONA, ITÁLIA.
Ao abrir a porta da sala, Rafaella estava caída no chão da sala, inconsciente, com Rocco parado ao seu lado, como se fosse uma estátua. O meu coração quase parou de bater. Gritei pelo seu nome.
— Rafaella!
Me ajoelhei ao seu lado, desesperado. Aproximei meu rosto do dela, procurando sinais de vida. Seu peito subia e descia levemente, indicando que ela ainda respirava. Toquei seu rosto, meu desespero crescendo a cada segundo.
— Rocco, o que você fez? Desgraçado. — Eu gritando, me virando para ele com uma raiva que nunca havia sentido antes.
Rocco, que normalmente é tão seguro de si, parecia agora um menino assustado. Ele gaguejou, tentando se explicar.
— Nós... nós discutimos. Ela foi subir a escada, e... e se desequilibrou. Não foi minha culpa!
— Sua culpa ou não, você vai torcer para ela não morrer, ou eu acabo com você! — Gritei com minha voz saindo falhada pelo medo e a raiva.
Eu sabia que não podia perder tempo ali. Peguei Rafaella nos bra