LEONARDO RIZZI NARRANDO.
VERONA, ITÁLIA.
Eu me esforcei para me levantar, a dor ainda me incomodava, mas eu sei que estou melhorando. O tiro que levei vai deixar marcas profundas, tanto físicas quanto emocionais, mas o desejo de retaliação era mais forte que qualquer fraqueza. Eu me sentia cansado por ficar deitado, esperando pela minha recuperação. Me levantei, tomei um banho, coloquei o meu resto e desci.
— Bom dia. — Falei ao ver a Rafaella na mesa.
— Bom dia, tem certeza de que irá sair?
— Sim, vou enlouquecer se ficar aqui Rafaella.
— Cuidado, você ainda não está 100%.
— Não se preocupe, vou tomar cuidado.
Após comer e tomar os remédios fui para o carro e pedi para que o motorista me levasse até o galpão.
Os meus passos hesitantes estavam ecoando no chão velho galpão. Rocco, já estava lá com uma expressão carregada de seriedade, com os olhos sombrios.
— Leonardo, encontrei o homem que atirou em você. — Rocco disse com a voz grave.
Senti um arrepio ao ouvir isso, finalmente iria