ENZO
Chegamos ao hospital e entrei correndo pela emergência. Parei no balcão e pedi informações sobre o meu filho, informando o seu nome completo. O meu pai logo apareceu e disse que estava tudo bem. Lorenzo já havia sido medicado, a febre foi embora e ele foi transferido para um quarto.
— Ele está na companhia da Laura e dorme tranquilo. O médico preferiu deixá-lo aqui por mais algumas horas em observação, somente por precaução caso a febre volte, mas logo ele irá para casa.
— O que ele tem?
— Está com a garganta inflamada e eu assumo a culpa. Tomamos muito sorvete sentados sob o sol quente hoje à tarde.
— Okay. Vou entrar para vê-lo.
Ao abrir a porta, vagarosamente, caminhei até a cama onde o meu pequeno ressonava profundo. Laura estava de costas para mim observando a cidade noturna depois da janela de vidro. Ao sentir a minha presença, ela apenas me olhou por cima do ombro e voltou o seu olhar para a vista do sétimo andar. Beijei a testa suada do meu filho e caminhei até ela para l