Do lado de fora da casa, é impossível não olhar para o céu que já tem algumas rajadas douradas de um pôr do sol. É como se o próprio céu estivesse celebrando o nosso amor. A brisa suave que vem do mar espalha o perfume das flores e se mistura ao som suave da música instrumental, que ecoa pelo jardim da mansão Vitale.

Meu coração pulsa descompassado.

— Aqui está o seu garotinho. — Corinne me entrega o meu filho, que está vestindo uma roupa igual a do Blade. E ao segurá-lo, sorrio docemente.

— Esse é o nosso grande dia, filho — sibilo, o ajeitando em meus braços.

Nada de buquê. Nem mesmo o meu pai pode estar aqui comigo nesse momento tão sublime, e tão importante para mim. Dario será o símbolo de tudo que me representa.

E quando os instrumentos mudam a melodia, ponho o meu pé no tapete vermelho. Aperto Dario nos meus braços. Ele está tranquilo, com olhos curiosos, observando tudo, como se entendesse que este é o nosso momento.

Meu filho.

Nosso filho.

Lembro-me das palavras de Blade e r