Encaro a garota na minha frente pasma.
– O que foi? – Ela pergunta incomodada.
– A gente não cortou o cordão – digo com os olhos fixos num negócio meio cinza que saia de dentro dela e estava ligado no bebê.
– A placenta não saiu. Tem que...
– Não. Não me diga pra fazer mais nada – Levanto da cama – Tem que ir para um hospital tirar isso.
Abro a porta do quarto, me deparando com Lidiane, Katiane e pelo menos meia dúzia de menina.
– O que aconteceu aí dentro? – diz Kauane, passando por elas, parando abruptamente na porta – Mais que merda.
As meninas se colocam nas pontas dos pés, para tentar ver dentro do quarto.
Olho por cima do ombro, a garota na cama.
– Vou chamar a Jô –