Sentada na calçada, comecei a suar por causa do calor.
Não havia escutado nenhum barulho, que indicasse que Gael havia acordado, vindo da casa.
Absolutamente nada.
Havia começado a cogitar a possibilidade de voltar para a casa de Jô, um bom tempo depois, e torcer para Gael me procurar a noite.
E se ele não procurasse?
Encosto minha cabeça no portão com os olhos de fechados, ouvindo um carro se aproximar.
Abro meus olhos a tempo de ver Rubinho estacionar o carro na frente da casa e Gael descer do banco do carona.
Levanto sentindo minha bunda dolorida
– Queria falar com você – murmuro quando ele se aproxima.
– Lá dentro.
Ele destranca o portão e o sigo para dentro da casa com Rubinho logo atrás.
– O que quer? &nda