Massimo se sentia exausto, de repente essa conversa curta com seu sobrinho o fez se sentir exausto.

— Aldo, ontem vi e li toda a investigação, posso te dizer que me dói ver no que se converteu a mulher que amei, a mãe dos meus filhos.

Bem sei que se te disser que ela em algum momento foi boa, não acreditará em mim, mas assim foi, fui um completo imbecil, dos 16 anos até os 30 me aferrei à lembrança da mulher que conheci no colégio, ela foi meu salva-vidas quando sua avó morreu.

Massimo olhava através da janela, não estava dando as costas, de repente uma mão tocou seu ombro, ao vê-lo, sentiu como se visse seu irmão.

— Tio, não posso acreditar que viva de lembranças! Você é Massimo Pellegrini, você não é dessa classe de pessoa, mas vou te dizer uma coisa, também não sou um maldito assassino, não sou o desalmado que agora acha que sou, sabe bem que ela não pode sair impune do que me fez.

Massimo o escutava com atenção, por mais que quisesse evitá-lo, Aldo tinha o mesmo tom de voz de