— Eu a conheço, sei que não convivi muito com ela, há pouco mais de 20 anos, a conheci, eu tinha apenas 16 anos e ela devia ter uns 18, ela trabalhava no mesmo bar que eu, ela era garçonete e de vez em quando ajudava a banda de rock a cantar. Eu, no meu caso, por ser menor de idade, meu chefe me tinha como lavador de pratos, lá ninguém podia me ver, meu chefe era um grande homem, eu lembro que ela se chamava de outra maneira, se não me engano, todos a chamávamos de Angie, seu nome completo era Ângela Pellegrini.
Ambas tínhamos uma amiga em comum, ela nos apresentou, mas realmente poucas vezes convivemos. Agora que penso, parece bastante ridículo, mas Pietro me agradava desde então, de fato, agora entendo por que me agrada mais com este caráter do que quando começamos a namorar.
— Por quê? — perguntou Diana com interesse.
— Porque este é o verdadeiro Pietro, este é o homem que eu via que chegava por Ângela, um homem carismático, sempre sorridente e, meu Deus! A léguas se via o quanto