O caminho não foi nem mais longo, nem mais curto, chegaram ao prédio onde Celeste morava, novamente a acompanhou até a porta de seu apartamento, ela o olhou e disse:
— Quer entrar?
Pietro a olhou, sorriu ligeiramente e disse:
— Me dá um pouco de café?
Ela o viu com um olhar curioso, depois disse:
— Gostou?
— Sim, descobri que é assim que gosto do café.
— Venha, entre, sente-se enquanto o preparo. — Disse Celeste enquanto sorria.
Novamente, o velho Spike estava ali, na sala, viu o homem e se aproximou para se esfregar, Celeste, ao ver a ação de seu gato, disse:
— Spike acabou de te reivindicar como dele... Já não é meu...!
Essa frase saiu sem pensar, quando se deu conta, aquele homem a olhava com curiosidade.
— Be... Bem, não é como quis dizer, era de outra maneira.
Pietro sorriu diante do nervosismo da garota, que não demorou a sair com duas xícaras de café, ele pôde sentir como a fragrância daquele café invadia todo o apartamento e isso lhe trouxe a lembrança de sua casa,