Eram 19h, Massimo estacionava sua caminhonete em frente à casa de Valeria e Marco, ajudou sua filha a descer. Ela levava a urna com as cinzas de seu bisavô, segurava como se sua vida dependesse disso.
— Vamos, te levo, não quero que te briguem por minha culpa. — Disse Massimo como se de uma garotinha se tratasse.
Paloma pegou a mão de seu pai; para ela, eram poucas as interações, mas essas poucas lhe alegravam o dia. Massimo, de certa maneira, havia colocado um muro, ele sabia que não podia pedir muito, ela era sua filha, mas estava claro tudo que aconteceu.
Assim como com Luciano, ele deixaria que o tempo, só o tempo, pudesse recuperar algo do que ele perdeu.
— Senhorita Paloma, seus pais a andam procurando como loucos... — Disse a moça de serviço.
— Oh! Mas não me ligaram? — Disse Paloma desconcertada.
— Sim... Mas você não atende o celular... — Disse a moça enquanto a via entrar de mãos dadas com seu pai.
— Filha! Filha! Por Deus! Onde você andou? Te procuramos como loucos? S