Stella falou com a voz igualmente suave:
- O que você quer que eu pergunte?
Matheus a puxou para perto, segurando-a tão firme que quase a machucou:
- Pergunte por que eu não entrei!
- Por que você não entrou? - Stella perguntou mecanicamente, e antes que ele pudesse responder, continuou. - Matheus, você não costumava ser assim tão teimoso! Você tem a liberdade de ir ou não ir... Eu não posso cuidar dos seus sentimentos a todo momento, não posso adivinhar a cada segundo se você vai ficar bravo, se vai explodir! Se for assim, ambos ficaremos exaustos.
Ela finalmente disse o que estava entalado!
Depois de falar, ela se arrependeu um pouco, abaixando o tom de voz:
- Matheus...
Matheus não lhe deu chance de se arrepender. Ele soltou sua mão e, de costas para a janela, deixou-se envolver pela escuridão. Sua voz era mais suave que a própria noite:
- Stella, às vezes o amor também mata!
Ela estava bem na frente dele, a um passo de distância.
Seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas ele n