Antes que Andreyna acordasse, Kassandra foi para casa, sem se despedir, ficou ansiosa esperando. Quando Rubian tocou a campainha, trouxe no rosto um misto de desespero e certeza. Entrou devagar, fechou a porta, permaneceu diante dela como quem pede absolvição. Perguntou se ela estava sozinha, ela disse que sim, lhe entregando o bebê.
— Você é o amor da minha vida. — disse ele, sem rodeios.
— Eu errei, nós erramos, mas eu não sei como, ficar sem você. Vendo ele, criar meu filho.
Kassandra o encarou, partida ao meio. A lembrança de como foi apaixonada, a deixou balançada. Aproximou-se.
— Isto… não muda o que está marcado para sábado. Eu não posso, voltar atrás. Pensa nas crianças.
Ele beijou o bebê, e falou decepcionado.
— Não tente, me enganar. Você tomou essa decisão, as crianças, são meus filhos.
— É ele ou eu. Chega, de me deixar, no banco de reservas.
Ela sabia que aquilo era uma despedida.
— Não consigo, confiar em você.
Ele não a aceitaria pela metade, e ela nem podia fazer algo