Kassandra percebeu que Ticiano estava melindroso, como quem sentia que havia algo errado. Quase sempre, quando ela chorava, ele ficava mais próximo e carinhoso, mamava fazendo cafuné, era um grude.
Joana estava por perto, em pé na pia, preparando a comida. Começou a ficar nervosa picando legumes e disse, sem saber exatamente como aconselhá-la, que Kassandra conhecia Valentino melhor do que qualquer um, a situação era difícil e só ela poderia decidir o que era certo e arcar com as consequências. Quase cortou o dedo, respirou fundo, pegou água, bebeu e serviu para Kassandra. Ela virou o copo de uma vez, pegou Ticiano no colo e, encarando o menino, falou:
— O que eu faço, meu filho? Se ao menos sua tia Yágilla pudesse me ajudar…
Ticiano a abraçou quietinho e pediu para mamar. Já era tarde, Valentino continuava fechado no escritório havia horas. Kassandra deitou o filho no colo e começou a amamentar em silêncio, com a mente martelando:
“Yágilla, o que você faria?”
Na sala, Andreyna estava