162. Mesmo te odiando, eu te amava.
Kevin
Amanheceu, e por mais que eu quisesse prolongar aquela bolha de paz que criamos, era hora de voltar à realidade. Meu celular vibrou sobre a mesinha de cabeceira, e Davis enviou uma mensagem informando haver deixado um carro à nossa disposição. Ele também garantiu que não havia mais repórteres na casa de Hanna.
— Vamos, meu amor? — perguntei, levantando-me preguiçosamente e estendendo a mão para ela.
— Não quero. — A resposta veio com um biquinho que derreteu meu coração.
Ri baixo e me inclinei para beijar sua testa.
— Eu também não quero ir. Mas precisamos contar a novidade para Kat.
O sorriso que iluminou no rosto dela era tudo para mim. Hanna tinha aquele tipo de beleza angelical que te fazia esquecer o mundo. Quando ela estava feliz, parecia que o universo sorria junto.
— Ela vai dar pulos de alegria — respondeu, com a certeza de uma mãe que conhece cada detalhe da filha.
Tomamos um café da manhã tranquilo, depois descemos de mãos dadas e, enquanto eu fechava a conta na recep