Hanna
Nunca fui tão humilhada na minha vida. Saí daquele salão com a cabeça erguida, mas o coração... em migalhas. Cada passo que eu dava parecia pesar uma tonelada. Talvez fosse o salto, talvez fosse o orgulho esmagado.
Levantei a mão e parei o primeiro táxi que passou. Entrei como quem carrega o peso do mundo nos ombros.
— Para onde, moça? — perguntou o taxista, me encarando pelo retrovisor com um olhar que misturava curiosidade e preocupação.— Rodoviária, por favor. — minha voz saiu firme, embora tudo dentro de mim estivesse prestes a desmoronar.O carro mal começou a andar e, como boa indecisa dramática que sou, comecei a repensar tudo. Rodoviária? E se Kevin ou Hazel me acharem? Preciso ser mais esperta que isso!
— Senhor, mudei de ideia. Pode seguir para minha casa. — disse,