Kat acordou algum tempo depois, com a energia renovada e uma urgência infantil que nos fez rir.
— Papai, mamãe! Estamos perdendo o arco-íris!
Corremos para o jardim e lá estava ele. O céu, ainda cinzento pela chuva, foi cortado por aqueles núcleos vibrantes, como uma promessa silenciosa de que dias ainda melhores estão por vir.
— Papai, olha! É o arco-íris mais bonito do mundo! — Kat exclamou, segurando minha mão.
Ajoelhei-me ao lado dela, sorrindo.
— É mesmo, pequena. Mas sabe o que é ainda mais bonito? — Ela me olha curiosa.
— O quê? — Ela inclinou a cabeça e começa a olhar em volta.
Aperto seu narizinho e digo:
— Você e sua mamãe. Vocês duas são meus arco-íris. Minha alegria depois da tempestade.
Beijei sua testa e ela riu, abraça