No sábado seguinte, sem trabalho, Natália dormiu até as onze e ligou para Raquel para combinar um almoço.
A ira que Douglas lhe causou na noite anterior ainda a asfixiava; de fato, precisava manter-se longe de homens desprezíveis para viver bem!
Elas marcaram de ir a um restaurante francês, de um cliente de Raquel, que ela fazia questão de prestigiar.
Diante da imponente entrada do restaurante, Raquel, cobrindo a carteira com a mão, exclamou:
- Hoje vai ser um gasto e tanto, a comida aqui custa uma fortuna. Se não fosse para fazer a social, eu teria desviado meu caminho a cinquenta metros de distância.
Natália riu levemente:
- Sem o caro, como se compra antiguidades?
- É verdade. - Raquel enlaçou seu braço. - Vamos, vou te mostrar como é o meu momento de esplendor gastando sem olhar a conta.
O restaurante ostentava uma decoração de vidro panorâmico de 360 graus, permitindo uma visão clara do interior a partir do lado de fora. As duas mal haviam chegado à entrada quando pararam, pois Na