Natália estava desajeitada em seus braços, envolvida pela cintura, com os cabelos encharcados ainda pingando água incessantemente, e levou um bom tempo até finalmente parar de tossir. Erguendo a cabeça, ela encarou o culpado diante de si.
- Por que você está aqui?
Seus olhos estavam vermelhos pela irritação da água termal, e suas longas e curvadas pestanas ainda tinham gotas de água, tornando-a numa visão de vulnerabilidade tentadora.
"Essa aparência me faz querer provocá-la." Douglas apertou os lábios, levando um momento até o pensamento emergir.
Naquele instante, os olhos de Natália doíam e sua garganta estava desconfortável. Ela tinha planejado um relaxante banho termal, mas quase se afogou, repleta de ressentimentos, sua voz transmitia desagrado:
- Como você entrou aqui?
Ela se lembrava de ter trancado a porta.
Douglas permaneceu em silêncio, lançando-lhe um olhar de desdém, claramente zombando de sua ingenuidade, mas manteve uma atitude contida, não muito óbvia.
Ao vê-lo sem respo