O som de uma xícara quebrando ecoou do quarto onde Thiago estava.
Natália se virou e, sem responder a Douglas, correu para o quarto.
O médico havia avisado antes de sair que, se a febre alta persistisse, Thiago deveria ser levado ao hospital.
Douglas estendeu a mão para a segurar, mas Natália correu tão rápido que, quando ele levantou a mão, ela já estava fora do seu alcance.
O olhar de Douglas a seguiu fixamente, pensando várias vezes em a puxar de volta à força e expulsar Thiago, mas a razão o deteve.
Vendo a fraqueza de Thiago, Douglas sabia que, se ele realmente morresse, Natália ficaria para sempre preocupada.
Douglas soltou uma risada sarcástica e seguiu em frente.
A porta do quarto estava aberta. Thiago ainda estava sentado na cama, com os ombros caídos e os olhos semiabertos, exalando um ar de indolência.
A comida estava espalhada pelo chão, a xícara quebrada, e o guarda-costas, parado ao lado da cama, olhava furiosamente para Thiago, respirando pesadamente.
Thiago virou leveme