Douglas parou suas ações, visivelmente abatido. Ele apoiou seu queixo no ombro de Natália, sua voz rouca transmitia um leve ressentimento mal disfarçado:
- Você não gosta dos meus beijos? Mas faz sentido, você não gosta de mim, como poderia gostar dos meus beijos?
Natália ficou sem palavras.
Era a primeira vez que ela via Douglas tão embriagado. Ele já tinha se embriagado antes, mas nessas ocasiões, sempre adormecia imediatamente, e ninguém conseguia acordá-lo.
Ela não falou nada, e Douglas também se silenciou.
Uma tensa calma se estabeleceu entre eles.
Contudo, essa calma não durou muito. O homem começou a desabotoar sua camisa.
- Então, se não posso te beijar, vamos direto ao ponto.
Mesmo sendo um pouco lenta para entender, Natália captou a mensagem dele e respondeu friamente:
- Ótimo, vamos para a cama. Ficar de pé é desconfortável.
Douglas, claramente embriagado, ainda sabia onde a cama estava e a caminho, abraçou Natália, como se temesse que ela fugisse.
Chegando à beira da cama,