O pé de Natália freou bruscamente ao parar o carro. O funcionário da floricultura, segurando um buquê, notou sua chegada. De forma quase cômica, ele puxou o celular do bolso e comparou-a com a foto no visor. Confirmado que era o carro dela, começou a caminhar em sua direção.
Naquele momento, os funcionários do Estúdio Azaleia estavam aglomerados na entrada, curiosos. Quando chegaram, o homem já estava lá, segurando um buquê enorme, impossível não notá-lo.
O carro de Natália havia entrado no estacionamento do Estúdio Azaleia e, sob tantos olhares, ela não podia simplesmente ir embora sem mais nem menos. Isso só faria parecer mais suspeito e não resolveria nada. Então, ela apenas assistiu o homem se aproximar.
- Desculpe, a senhora é a Sra. Rocha?
Sua voz era tão alta que Natália podia ouvi-lo claramente, mesmo com os vidros fechados. Após um momento de silêncio, ela estacionou o carro e saiu.
- Sr. Douglas mandou essas flores para a senhora. Por favor, assine aqui para recebê-las.
Assim