Logo o elevador chegou ao térreo. Após as pessoas saírem rapidamente, o espaço dentro finalmente ficou mais amplo.
No entanto, a mulher com a criança bloqueava a porta, claramente sem intenção de deixar Vitória e os outros saírem, enquanto resmungava:
— Vocês precisam me dar uma explicação! Tão jovens e nem sabem respeitar os mais velhos nem cuidar das crianças!
Vitória estava parada num canto do elevador. Ela levantou o olhar para o homem à sua frente e falou baixinho:
— Chegamos.
Com isso, ela queria dizer que ele não precisava mais ficar parado na frente dela.
Assim que terminou de falar, o homem endireitou o corpo e deu alguns passos para trás. A atmosfera dentro do elevador ficou um tanto estranha.
Vitória também sentiu o calor subir ao rosto. Ela abaixou os olhos, depois os ergueu lentamente, vendo a alta silhueta do homem de costas.
Dario se virou e olhou para a mulher que bloqueava a porta. Suas sobrancelhas se franziram com força. Afinal, acostumado a frequentar hospitais part