A porta do escritório foi fechada, mas Eduardo permaneceu em silêncio. Ele apenas se apoiou na mesa e começou a fumar intensamente. A chuva fria os encharcou completamente. Maria abraçou a si mesma, sentindo-se gelada. Sua voz tremia enquanto ela falava:
- Se você tem algo a dizer, diga logo. Se quer acertar as contas comigo, faça isso depressa.
Ela odiava aquele silêncio, especialmente agora que tremia de frio e se sentia extremamente desconfortável. O rosto do homem estava sombrio e assustador, e sua expressão silenciosa mantinha todos distantes.
Maria apertou os lábios e lembrou-se da situação de sua avó no dia anterior. Ela não conseguiu evitar:
- A avó está bem?
- Cale a boca! Você não tem o direito de mencioná-la!
Eduardo gritou furiosamente.
Com sua explosão de raiva, a ferida em seu peito parecia abrir novamente. O sangue se misturou com a água da chuva em suas roupas, formando uma grande mancha escura.
Maria olhou para a mancha de sangue em seu peito por um momento e, finalmen