Sempre que encontrava o olhar agudo e implacável de Jacarias, ela desviava os olhos rapidamente, tremendo incontrolavelmente.
Cláudio observava atentamente suas expressões e olhares, fixando o olhar em Jacarias e apertando a mão ao seu lado com força.
Lá fora, a nevasca era intensa, e grandes flocos de neve, como penas de ganso, eram levados pelo vento frio para dentro da caverna.
Eduardo levou Maria para dentro da caverna, se sentou encostado na parede de pedra, colocando Maria em seu colo e a abraçando firmemente por trás.
A caverna era grande, e havia uma pequena lagoa perto da parede do lado oposto, rodeada por muitas flores desconhecidas.
Entre as flores baixas, várias pequenas esferas vermelhas pareciam frutas comestíveis.
Felizmente, não havia animais selvagens naquela estação, e a caverna estava relativamente limpa.
Eduardo olhava fixamente para os flocos de neve voando na entrada da caverna, segurando firmemente a mão pequena dela.
Não se sabia quando a tempestade de neve