Eduardo permaneceu em silêncio e pegou apenas um pedaço de gaze para cuidar de seu ferimento.
Ele não tinha a mesma habilidade que Cláudio, então o curativo não ficou tão bem-feito, poderia se soltar a qualquer momento.
Maria apertou o nó com os dentes e depois questionou:
- Quando alguém vai trazer minhas roupas? Já está ficando tarde, preciso ir embora!
- O que foi? Está com medo de preocupar o Cláudio? - Provocou Eduardo.
Maria se irritou. Por que ele sempre tinha que mencionar o Cláudio?
Ela não estava com disposição para discutir com ele e se levantou, dizendo:
- Se ninguém trouxer minhas roupas antes de escurecer, eu vou embora assim mesmo.
Ela suspeitava seriamente que ele nem tinha pedido que trouxessem roupas para ela. Afinal, a mansão era dele, ele tinha muitas roupas e provavelmente não se importava com ela.
No entanto, assim que esse pensamento passou por sua mente, alguém bateu na porta duas vezes.
Maria olhou e viu Fernando parado respeitosamente na porta.
- Presidente