Seus olhos estavam vermelhos,ardentes, fitando intensamente a mulher à sua frente:
- Minha avó está em coma há cinco anos, você sabe o quanto desejo que ela acorde? Por que você continua me fazendo suportar essa dor, da decepção ao desespero, repetida vezes? Por quê?
- Eu não fiz isso, só estou tentando descobrir quem feriu a avó. – disse Maria.
- Mas você não é o agressor, certo?
Eduardo rosnou baixinho, apertando ainda mais o pescoço de Maria. Ela começou a sentir dificuldades na respiração.
Miguel correu até eles apressadamente:
- Dudu, acalme-se um pouco.
- Afastem-se! – gritou Eduardo
Eduardo afastou Miguel com raiva e, de repente, riu para Maria:
- Você nunca está satisfeita, não é? Sua influência é incrível, meus bons amigos e até meu assistente, todos obedecem suas ordens, todos colaboram com você, e até mesmo eu fui enganado. Eu te subestimei demais.
Maria sentiu a sensação de asfixia ficar cada vez mais intensa.
Seu coração estava silenciosamente cheio de medo.
A avó era um