Lyana
Empolgada com a ideia de Yuri, abro as portas do closet e ao olhar para as roupas fico perdida sem saber o que levar, mordo o lábio inferior nervosa demais. Não preciso olhar, a presença dele é forte, o perfume tomando conta do espaço faz os meus sentidos ficarem atentos, seus dedos passando na pele dos meus braços ao apoiar o queixo em cima da minha cabeça.
Pela primeira vez na vida, sinto uma felicidade indescritível em ser baixinha, é viciante essa sensação de ser tragada pelo corpo enorme como se fosse a fumaça de um cigarro preenchendo seus pulmões.
“Qual o problema?”, questiona com a voz baixa fazendo os meus pelos se eriçarem.
“Não sei que roupa levar.”, confesso.
Quando seu corpo se afasta do meu, sinto frio de uma maneira terrível contenho a vontade de puxa-lo na minha direção como uma criança carente. Os ombros largos embaixo da camisa social, destacando a pele bronzeada demais para um russo, a tatuagem escapando pela gola com traços escuros pintando a pele. O cabe