O quarto do hospital estava mergulhado em silêncio, o som constante dos aparelhos era o único sinal de que a vida ainda resistia dentro do corpo frágil de Melia. Ela permanecia imóvel, pálida, os lábios entreabertos como se buscassem ar que teimava em não vir. Sua respiração era ruidosa e as veias negras tomavam cada vez mais de sua pele.
Killer estava sentado ao lado da cama com a mão envolvendo os dedos de sua companheira, incapaz de soltar. O alfa parecia uma fera contida à força, o corpo rígido, os olhos vermelhos faiscando em um brilho de raiva e desespero. O mundo inteiro parecia ter parado, como se nada além daquela respiração fraca importasse.
A porta rangeu e uma enfermeira entrou devagar, ela ajeitou o jaleco e respirou fundo antes de se aproximar, como se qualquer movimento errado pudesse atrair a fúria do alfa para ela e realmente podia.
— Senhor Knight... — sua voz saiu baixa.. — Nós fizemos todos os testes possíveis, o veneno no sangue dela é... estranho. Não conseguimos