Todos na alcateia encaravam a cena com descrença, como se o chão tivesse acabado de se abrir diante deles. O burburinho crescia pelos jardins, olhares arregalados, bocas entreabertas, ninguém parecia acreditar no que estava diante de seus olhos. Uma renegada, uma simples renegada, uma ninguém sem alcateia sem treinamento, provavelmente uma prostituta, agora apontada como a suposta companheira do alfa.
choque era grande demais, e lentamente a alcateia começava a se dividir entre os que estavam dispostos a acolher aquelas duas garotas e o menininho e os que as queriam longe dali, como se fossem animais sarnentos cheios de doenças.
Mais ao fundo, um grupo de mulheres se destacava. Não pelo respeito, mas pelos olhares venenosos que lançavam. Uma delas, mais alta, com cabelos ruivos como fogo e olhos verdes, de longe a mais bonita delas, bufou alto, revirando os olhos com desprezo.
— Isso só pode ser uma piada — disparou, cruzando os braços. — Uma renegada nojenta? O alfa enlouqueceu de v