Killer caminhava de um lado para o outro em sua sala de reuniões, as botas pesadas ecoando contra o piso de madeira escura. Fazia dois dias, dois malditos dias desde que havia encontrado sua companheira e ela fugira dele como se ele fosse um monstro.
O pior era que, em parte, ela não estava errada. Ele mesmo se sentia como um monstro quando se lembrava de como havia arrancado o coração de Jack sem hesitar. E, por mais que soubesse que aquele alfa merecia morrer, a cena da garota encolhida no canto da cama, assustada com ele, o corroía por dentro. A esperou por 200 anos não para assustá-la, mas para fazê-la sua…
Por que ela não o reconhecia como seu assim como ele a reconhecia como dele?
Killer parou em frente à mesa e socou a superfície com tanta força que a madeira rachou, nesse momento a porta se abriu e um dos seus homens entrou no escritório.
— Nada? — perguntou com a voz baixa, carregada de perigo.
O homem, alto e musculoso, com a tatuagem da alcateia no braço, abaixou a cabeça e