Juno deu um passo para frente, tentando manter a calma.
— Corin, a gente...
— Cala a boca, Juno! — Corin cortou, apontando o dedo para ela. — Vocês têm noção da merda que fizeram? Do prejuízo que me causaram? E depois somem por dois dias se escondendo como ratas!
Melia respirou fundo, tentando argumentar:
— Eu não tive culpa, você sabe que...
— Não teve culpa? — Corin riu, um riso sem humor, carregado de veneno. — Sua mãe também não tinha culpa de abrir as pernas pra qualquer um, né? Ser uma idiota deve ser de família!
As palavras bateram em Melia como um soco no estômago. Seu rosto empalideceu, e ela sentiu os olhos queimarem, mas se recusou a chorar.
— Não fala da minha mãe. — disse com a voz baixa, quase trêmula.
— Por que não? A verdade dói, não é? — Corin sorriu com malícia. — Se ela era uma puta, você devia seguir o exemplo, pelo menos servir pra alguma coisa em vez de ficar causando confusão! Sua mãezinha sabia o lugar dela e se vendia direitinho, por que você não aprende a merd