Antes que ela pudesse responder, ele a agarrou pela cintura e a puxou para o sofá. Sentou-se, mantendo-a em seu colo com uma firmeza controlada. Os dedos encontraram os fios soltos do cabelo dela, puxando-os de leve para trás, deixando seu pescoço exposto. A respiração de ambos estava acelerada, o coração pulsando como um tambor.
— Eu não me lembro de ter te provocado, senhor Arantes — ela disse, com a voz baixa e tensa, tentando sair do colo dele. Mas Heitor a segurou firme, sem força bruta, apenas controle.
— Ah, mas provoca sim — ele sussurrou ao pé do ouvido dela.
— Quando me olha com esses olhos desafiadores. Quando finge que não sente nada, quando se comporta como se não lembrasse da noite passada que te fiz gozar gostoso mesmo a distância ,apenas pelo celular.
A respiração dele esquentava a pele dela. Um arrepio percorreu a espinha de Laura.
— Você sabe que o lado dominador em mim adora quando me chama de "senhor" com essa boquinha atrevida. Não por respeito, mas por prov