Bianca estava arqueada sobre a mesa, o corpo em chamas. Cada músculo parecia vibrar, tomado pela explosão que Fernando havia provocado nela minutos antes. O grito ainda ecoava em seus ouvidos, e a madeira fria sob suas mãos era o único ponto que a mantinha conectada à realidade.
  Ele ergueu o rosto entre suas coxas, os lábios ainda úmidos, e um sorriso satisfeito se espalhou em sua boca. Os olhos azuis faiscavam como se tivesse conquistado uma vitória íntima, como se cada reação dela fosse o troféu que procurava.
  Sem dizer nada, ele a puxou com firmeza, fazendo-a levantar da mesa. Bianca, ofegante, deixou-se conduzir, as pernas ainda trêmulas do clímax arrebatador. E então, sem aviso, os lábios dele tomaram os dela, num beijo profundo, quente, devastador.
  Ela gemeu contra a boca dele, o gosto da cerveja misturado ao sabor de si mesma incendiando seus sentidos. Era avassalador, erótico demais. Fernando a fazia provar de sua própria entrega, e isso a enlouquecia de um jeito que ela