— Não, Bianca — disse Laura com firmeza.
— Ele é só meu chefe. E o homem com quem estou transando. Só isso. Então o que acontece em minha vida não deve ter a menor importância para ele.
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As palavras ainda ecoavam no ar quando um som cortante interrompeu o clima entre as duas: uma risadinha debochada vinda do final do corredor.
— Bom saber — disse uma voz feminina, ácida, carregada de veneno.
— Então é verdade o que andam dizendo por aí...
Laura e Bianca se viraram ao mesmo tempo, os olhos arregalados.
Isabelle.
A mesma Isabelle da equipe de marketing. Linda, arrogante e sempre perto demais de Heitor para ser mera coincidência e aquela fraglou dando em cima dele.
Ela estava encostada à parede com os braços cruzados e um sorriso petulante nos lábios pintados de vermelho.
— Então o “nosso querido chefe” não é gay coisa nenhuma — ela continuou, sem esconder o sarcasmo.
— Anda é transando com a secretária,com certeza porque você deve ter se jogado com tudo para cim