A água ainda escorria quente, deslizando como um véu de fogo sobre a pele deles. Fernando tinha Bianca contra o azulejo frio, o contraste arrepiando-a por inteiro. Seus corpos se moviam em sincronia, como se tivessem esperado toda a vida por aquele instante. O ritmo era intenso, desesperado, e ao mesmo tempo doce, como se cada estocada fosse uma confissão de amor e arrependimento.
— Eu não vou te perder… nunca mais — murmurava Fernando, a voz rouca de desejo e dor, como se fosse uma promessa gravada na alma.
Bianca não conseguiu responder. Seus gemidos suaves ecoavam pelo banheiro, se misturando ao som da água que caía sem cessar. As mãos dela agarravam os ombros dele, as unhas marcando sua pele como se temesse que ele desaparecesse se a soltasse.
Ele a puxou ainda mais para perto, os lábios colados em seu pescoço, sugando, beijando, provando cada pedaço dela. A sensação era tão arrebatadora que Bianca fechou os olhos e deixou o corpo guiar-se pelo dele.
O clímax veio arrebata