Heitor se levantou de sua cadeira como um furacão pegou o celular e a carteira e saiu da sala sem dizer mais uma palavra. O segurança da portaria mal conseguiu acompanhar sua pressa enquanto ele descia para o estacionamento.
Mas já era tarde. Ao chegar na casa, soube pela empregada que as duas haviam saído às pressas. Laura havia passado mal, sofrido um sangramento, e Bianca a levara imediatamente para o hospital. O chão pareceu sumir sob seus pés. — Sangramento? — repetiu ele, atônito. — Ela... ela tá bem? — Bianca disse que ligaria assim que tivesse notícias — respondeu a funcionária, tensa. Mas isso não era suficiente para Heitor. Não podia esperar. Não depois do que tinha ouvido. Não com o medo e a culpa crescendo como um monstro em seu peito. Entrou no carro como u