Ele hesitou, mas depois correu, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, Heitor o puxou com o braço livre e os abraçou juntos. Dois meninos. Dois corações. Dois filhos.
— Vocês são os motivos da minha vida — murmurou, emocionado.
— Papai ama vocês demais.
Pedrinho sorriu, tímido, e murmurou:
— Eu também te amo.
Heitor fechou os olhos. Aquilo o atravessou como uma flecha certeira. Chamado de pai. Por aquele pequeno guerreiro que, mesmo sem laços de sangue, já era parte dele. Totalmente.
Bianca enxugava os olhos discretamente ao lado de Laura, ambas comovidas com a cena.
— Vamos pra dentro? — Laura disse, tentando controlar a emoção.
<