Quinze minutos depois, ouço o caminhar familiar de Elijah se aproximando, olho na direção do barulho e o vejo passar pela porta da cozinha parecendo determinado. Ele se aproxima e se senta no degrau da banheira. Seus olhos passeiam pelas minhas tatuagens expostas, sua expressão é uma mistura de admiração e surpresa.
— Se veio aqui para me expulsar de novo, faça logo, já estou imune a você.
Ele respira fundo e olha para qualquer lugar menos para mim, e fica assim por longos e torturosos minutos.
— Eli… — Começo mas ele me interrompe.
— O que suas tatuagens significam? — Ele ainda está bêbado, mas perece mais focado que antes pelo menos.
— Você vai lembrar amanhã a resposta que vou te dar agora?
— Talvez sim, talvez não. Você pode mentir para mim, ou falar que não é da minha conta, tanto faz. — Eu solto uma risada desdenhosa.
— Elijah, você é um idiota. — Ele ri sem humor, mas então seus olhos lindos encontram os meus.
— Acredite em mim,