Os primeiros dias de trabalho foram intensos, mas Pérola encontrou um ambiente agradável e fez amizade com os colegas. Ela atuava tanto na recepção do hotel quanto no atendimento do restaurante, recepcionando os clientes, conduzindo-os às mesas e oferecendo aperitivos. Era um trabalho que lhe agradava, sem a tensão e o clima pesado do hospital. Ela via Eduardo, seu pai biológico, algumas vezes, mas a interação se limitava a um cordial "bom dia" ou "boa noite", mantendo a relação estritamente profissional. Como era a inauguração do hotel, havia eventos temáticos a cada dia da semana. Na sexta-feira, o restaurante funcionava apenas com reservas, oferecendo comida japonesa e pizza. Pérola começou seu turno às 17h, organizou tudo e ficou na entrada, vestindo um vestido midi marsala, salto alto preto, maquiagem elaborada, o cabelo preso em uma trança boxeadora, e sua barriga já proeminente. Felizmente, não precisava mais esconder a gravidez, que, com três meses e sua compleição magra, já e