— Casa de Lady Liberté. Quem desce?
Esforçando-se para conseguir libertar-se do imprensado de braços e corpos, estendeu o bilhete e gritou:
— Aqui, aqui!
Outras duas criaturas também estenderam seus bilhetes, escondendo seu braço pequeno e humano. Resolvendo abandonar a educação, empurrou alguns dos seres que a impediam de passar e de ficar visível, abrindo, finalmente, a porta da desproporcional carruagem, entregando a passagem fora do veículo.
— Aqui! – repetiu, obrigando o cocheiro a receber o pequeno papel.
Contudo, não existia propriamente um cocheiro ali, apenas as roupas de cavalheiro que vestiam um ser invisível aos olhos, perceptível somente pelas formas que suas vestimentas ganhavam. A luva lhe tomou o bilhete.
— Sabe como chegar até lá, me