Mas; ela vingaria todo o passado traumático que teve, faria isso por tudo que sofreu, ainda não havia acabado, na verdade, tinha apenas começado, ela colocou o óculos novamente e voltou para o carro. Atravessou a ponte e enquanto isso discou um número na tela do celular colocando no autofalante do carro. Chamou apenas duas vezes.
— Andy. — Uma voz feminina falou preocupada do outro lado da linha.
— Não. Cattleya. — Ela falou por fim.
— Amiga. Onde você está? O que aconteceu? — A mulher falou com voz de choro.
— Tenha calma, Celly. Eu resolvi as coisas, dessa vez, definitivamente, preciso que faça algo para mim. — Cattleya falou fria.
— Fala, estou aqui para fazer o que pedir. — Celly respondeu retomando o controle de seu desespero.
— Ótimo. — Cattleya sorriu. — É bom ouvir sua voz amiga.
***
Cattleya avistou ao longe sua casa em chamas; a empregada estava do lado de fora desesperada conversando com policiais e bombeiros que já estavam no local, havia ficado mais de três horas fo