Kira correu com todas as suas forças, incapaz de conter o coração acelerado, tentando evitar que ele a alcançasse.
Ela corria como se sua vida dependesse disso, olhando para trás, para que ele não a seguisse, embora tivesse certeza de que ele não seria capaz de fazer isso porque era apenas uma questão de tempo até que seu lobo morresse.
Ela chegou à casa onde havia deixado o bebê aos cuidados da babá Marisol e, quando chegou ao terreno, seu pai e seu irmão a esperavam com uma expressão angustiada.
—O que está acontecendo? Para onde você foi?
A voz de seu pai era um estrondo baixo de trovão, carregado de advertência. Ao lado dele, o irmão de Yara observava, com uma mistura de preocupação e reprovação em seus olhos.
—De onde você veio? —perguntou ele sem tirar os olhos dela.
A escuridão da noite estava se dissipando quando Yara, com os membros ainda trêmulos devido à recente transformação, cruzou a porta de sua casa.
Um sibilo de vapor saiu de sua pele quando a lua deixou seu domínio e