( Presente)
Klaus
Quando Klaus chegou no iate e viu Alyssa dormindo na poltrona, o cabelo castanho espalhado pelo braço do móvel, respirando levemente, uma onda de nostalgia, doce e amarga, invadiu-o.
Ele se aproximou cautelosamente. Na memória a lua de mel e outras ocasiões no iate. Lembrou-se do calor de seu corpo contra o seu, do perfume inebriante de sua pele, do arrepio que percorria sua espinha ao sussurrar palavras ao seu ouvido...
A lembrança era tão vívida, que quase podia sentir o toque de seus dedos em sua pele, a respiração ofegante contra seu pescoço.
Ele parou a alguns centímetros dela, observando-a com uma mistura de admiração e dor. A beleza dela o hipnotizava.
Era inacreditável como o amor que parecia indestrutível pudesse ter sido alvo de uma jogada de mestre de Heitor Petrakis que não mediu esforços para acabar em segundos, o sonho deles de ser felizes.
Um suspiro escapou de seus lábios.
— Alyssa... — ele sussurrou, a voz rouca de emoção contida. Alyssa