Benjamim Scott
Era para ser rápido. Um recado simples. Estava há algum tempo naquele espaço que fedia a sangue enquanto o observava se contorcer, preso à cadeira, respirando com dificuldade. Oleg sempre com boca cheia de palavras me xingando assim que cheguei, mas agora estava fechada. O silêncio, que impusera, cortava o ar de maneira cruel.
A sala estava fria, sem os gritos abafados, o único som que se ouvia ali era o rangido das correntes que prendiam Oleg, seus olhos buscando algo, talvez alguma chance de escapar. Mas hoje não havia salvação para ele.
Todo o terror que ele fez a minha diabinha passar acabaria hoje, não há mais nada que ele tenha para dizer que impedirá que corte suas mãos antes de matá-lo, agora chegou o momento de fazê-lo pagar.
Estava calmo, controlado, mas dentro de mim, uma tempestade rugia. Ele havia tocado onde não deveria tocar. Oleg não era apenas um homem que se infiltrou entre meus gerentes, ele havia se metido em assuntos que dizem respeito apenas à minha