A noite não tinha caído ainda, mas Elisa, que estava quase apagando na banheira, dormiu assim que encostou a cabeça do travesseiro. Ela disse que não queria dormir sem que eu estivesse por perto, então eu fiquei até ela pegar no sono, mesmo que tenha sido muito rápido eu ainda fiquei por alguns minutinhos por via das dúvidas. Deve fazer um tempo que ela não descansava de verdade, e isso doeu o meu coração.
Saio do quarto na ponta dos pés e não apago a luz, para que caso ela acordasse não desse de cara com um cômodo escuro e ficasse com medo.
Mas fechei a porta e comecei a andar em direção ao quarto de Mason.
Dou três batidas na porta, e ouço um “entre” abafado pelo outro lado. Eu abro a porta e vejo Mason, agora limpo e sem as correntes nos pulsos e com roupas inteiras sentado na cama me olhando.
Ele com certeza não estava nada bem, e agora sem a sujeira grudada e todo aquele sangue seco fica mais fácil ver todo o estrago que tinham feito.
Ele está tão enfaixado e cheio de curativ