No dia seguinte, no hospital.
— Thiago. Nosso bebê está bem? — Perguntou Mafalda, com aquele olhar frágil e doce.
Thiago a envolveu nos braços assim que a viu, murmurando com voz baixa, reconfortante:
— O médico disse que o bebê está saudável. O incidente de ontem não afetou em nada.
Mafalda piscou, surpresa. Logo depois, abraçou o braço dele com afeto e disse, com um sorriso suave:
— Que alívio! Você ficou tão sério, sem dizer uma palavra... achei que tivesse acontecido algo com o nosso filho.
A voz dela vacilou, como se segurasse o choro.
Thiago passou a mão pelas costas dela com delicadeza, num gesto automático. Mas o olhar estava distante.
Na mente dele, Regina voltava.
A fumaça, os escombros, o porão destruído... e ela, coberta de poeira e sangue, olhando para ele com uma frieza que jamais imaginou ver naqueles olhos.
Franziu a testa, incomodado, e pegou o celular. Abriu a tela de mensagens.
Nada.
Já fazia mais de doze horas desde que tinha mandado a última mensagem.
Regina, que a