Sem respondê-lo, sigo para fora do quarto, já ciente de onde ela está. Pandora está no quarto que foi destinado a ela quando chegou na mansão assim que saiu do hospital, não sei por que foi para lá. Abro a porta devagar e vejo a deusa loira deitada na cama, toda esparramada e abraçada com os travesseiros — invejo-os nesse momento — e fico velando seu sono. É tão linda que chega a doer. Escuto quando Oliver se aproxima de mim, sussurrando pergunta.
— Vamos levá-la para nosso quarto?
— Melhor não, ela está cansada da viagem e de tudo o que aconteceu, se movê-la vai acabar acordando, vamos dormir aqui e amanhã a gente descobre por que ela escolheu esse quarto. A gente pode mudar o que for no outro cômodo até que esteja de seu agrado.
— Com certeza, o quarto é todo dela. — Concorda.
A gente se reveza para tomar uma ducha rápida e assim que estamos prontos, cada um se deita de um lado dela, fui premiado em me deitar de frente para ela e sutilmente, substituo o travesseiro, entrando em seu