Na poltrona, a mulher dormia inquieta e, em pouco tempo, uma fila de gotas de suor fino surgia em sua testa.
Em seu sonho, um momento era a cena de sua vida na antiga casa da família Pereira quando era criança, e seu avô ainda estava vivo; outro momento era a cena de sua perseguição apaixonada por Rafael; e ainda outro era o ano de seus dezoito anos, quando estava no auge, uma cena sem igual de esplendor.
A imagem mudava, e lá estava a cena horrível dela sendo presa. Em seguida, a cena da morte de Mathy, aquela garota tola, e outra transição, a de sua libertação, a vida árdua, e aquele homem do qual ela ainda não conseguia escapar. Em seus sonhos, seus pais também apareciam, mas sempre de forma vaga.
“- Jane, quero estar com a Jane para sempre, quero que a Jane seja feliz para sempre.”
Uma voz inocente e pura soou.
Ela abriu os olhos bruscamente, olhando para o teto, e demorou um bom tempo até finalmente voltar a si, percebendo que tudo aquilo tinha sido apenas um sonho.
A mulher sento