O carro chegou à família Pereira, adentrando o grande portão de ferro. Jane saiu do veículo.
- Cristina, você pode ir primeiro. Eu preciso ter uma boa conversa com a Rafaela.
Cristina sorriu levemente, seu olhar caiu no rosto de Jane... Ela disse em tom leve:
- Isso não pode acontecer. Deixá-la sozinha na família Pereira, eu não consigo explicar isso ao Presidente Gomes.
Jane engoliu em seco:
- Você...
- Vou acompanhá-la.
Cristina, ao fechar a porta do carro, caminhou tranquilamente até Jane, colocou o braço em torno do ombro dela e falou baixinho, de forma que apenas as duas podiam ouvir:
- Fique tranquila. Afinal, sou subordinada de Rafael, eu posso lidar com qualquer situação. Sou de Rafael, eles não ousariam me prejudicar.
Enquanto falava, ela ria e continuava a caminhar com o braço ao redor dos ombros de Jane.
Rafaela já havia saído para recebê-las:
- Jane, você veio. E Cristina também está aqui.
- Onde estão as coisas? - Jane, sem perder tempo, perguntou assim que chegou na casa